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Lima Defende Que Uma Reforma Administrativa Deveria Ser Feita Antes Da Tributária

Lima defende que uma reforma administrativa deveria ser feita antes da tributária

“O grande problema dessa alta carga tributária, dessa grande burocracia, desse manicômio tributário, é o ICMS, por conta da guerra fiscal entre os estados. Mas como é um problema dos estados, o governo federal quer resolver a própria parte e só nas seguintes tratar das outras bases. Isto é um problema, porque não ajuda a ter um sistema simples e neutro”, afirmou o CEO (diretor executivo) da Lima Contabilidade, e presidente do Sescon/SP, Reynaldo Lima Júnior em uma live para seus clientes.

Lima acrescentou que o governo precisa manter a arrecadação porque já tem várias despesas comprometidas. “Então, antes de uma reforma tributária, que nós apoiamos e lutamos por, mas que achamos que o governo está sendo muito modesto para tentar enfrentar esse problema e dar a solução tão necessária para o país. Era melhor que o governo arrumasse a casa, fizesse uma reforma administrativa, reduzisse os custos do estado e daí apresentasse uma reforma tributária coerente e palatável, sem estar tão preocupado em manter essa arrecadação gigantesca. Mas, infelizmente, esse caminho está sendo feito de forma inversa”, opinou.

Lima também comentou sobre a reforma administrativa e o e-bussiness. Segundo ele, o país precisa desburocratizar processos, diminuir carga tributária e acabar com mitos sobre setores, a exemplo de que o setor de serviços paga pouco imposto. Para ele, o positivo no projeto do governo será acabar com os regimes especiais, as renúncias ficais, criar uma alíquota única para tudo e tudo ser usado como crédito. Outra coisa é a geração de crédito do Simples Nacional, que passa a ter um peso muito grande. E o prazo para implantação da reforma seria de seis meses, diferente dos prazos bem maiores como a da PEC 45, que seria implementada em cinco anos.

“A nossa crítica é que exista benefício para ‘a’ e não para ‘b’. A indústria terá um aumento de carga tributária de 0,5%. Enquanto uma prestadora de serviço terá um aumento de quase 170% nas alíquotas do PIS e Cofins. Enfim, do jeito que está, o projeto do governo causa mais desequilíbrio. Quem pagar mais imposto repassará andará na cadeia e chegará na ponta, no consumidor final que vai pagar mais. Isso gera aumento de custo das coisas e inflação, por isso que acreditamos que precisa haver um equilíbrio e muita discussão sobre esse projeto. Como contadores, temos uma visão muito clara sobre os vários segmentos ”, finalizou.

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